Deixamos tantos e tantos momentos significantes que conosco estiveram, em instantes de nossas vidas, irem embora, de forma que, nos dá impressão que fechamos, para seu retorno, as portas pelas quais saíram, deixando, porém, tantas outras abertas para entradas de novos momentos, que, certamente, não os substituirão na qualidade dos sentimentos que esses representaram.
Ficaram no passado, como momentos passados, sem lugar no presente, mas, esses lugares não foram e nem são preenchidos, por escassez de valores equitativos e, por conseguinte, por falta dos atributos oriundos dos sentimentos mais dignificantes.
É como querer convencer que o mal poderá ocupar o lugar do bem, o que é impossível, visto que, o mal existe, tão somente, por ausência do bem. É como a escuridão que só existe, por falta de luz.
Face à introdução, um pouco exagerada, para dizer que os momentos poéticos nas nossas vidas, não poderão ceder lugar para tantos outros que não nos trarão à beleza dos sentimentos, que dignificam o nortear do nosso viver bem.
Portanto, esse cantinho poético, pretende, de forma muito acanhada, entrar em algum lugar, que ainda, não se ache totalmente ocupado, para tentar irradiar sentimentos sinceros, com teor de solidariedade, de amizade e principalmente de amor.