27 - ESTOU CONFUSO

 

 

Meu amigo, eu te pergunto,

Por que tudo está mudado?

Perdendo a noção de conjunto,

Desordenadamente se espalhando!

 

Onde estão nossas florestas?

Os rios límpidos correndo?

Animais sofrem, no que resta,

Peixes nas águas morrendo!

 

Na natureza, só queimadas,

Muito fogo e fumaça escura,

Que se elevam as camadas,

E a camada de ozônio, fura.

 

Tudo cresce desordenadamente,

Ferindo a todos os preceitos,

Um amontoado de gente,

Sem lar e sem conceitos.

 

Veículos de comunicação,

Ferindo a ética e a moral,

Conduzindo jovem a conturbação

E a uma desorganização total...

 

Cidades, rios e mar poluídos

Com brutal irresponsabilidade,

Voltaremos aos tempos idos?

Pelos caminhos da calamidade.

 

Televisão polui as mentes,

Indústria, às águas dos rios,

Criando um mundo de dementes,

De homens sem vida e frios.

 

Meu amigo, estou errado?

De ver tudo dessa forma!

Será que estou enganado!

A terra, apenas, se transforma?

 

-- querido amigo! Eu te confesso,

Quem causa a distorção,

Fica sujeito ao processo,

Da infalível correção.

 

Não vejo erro na ciência,

Tudo, portanto, pode ser feito,

São os desvios de consciência,

Que criam desordem e defeitos.

 

Os homens desajustados,

Que criam os desconfortos,

Estão presos ao passado,

Continuam vivos mortos.

 

Tudo, aqui, tem seu limite,

Mais o Universo é ilimitado,

A Lei é justa e não permite,

Que o bem seja ultrapassado.

 

Portanto, meu amigo querido,

Não julguemos ninguém,

O mundo será erguido,

Pelos atributos do bem.

 

Ninguém engana ninguém,

É aparente e passageiro,

Quem tentar burlar o bem,

Engana-se o infeliz mensageiro.

 

Todo mal irradiado,

Não importa quem o faça,

É digno de dó, o coitado,

Enche de fel, sua taça.

 

 

João C. de Vasconcelos

 


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