63 - Nada Tem Mudado

 

Tudo do mesmo jeito,

Nada de novo surgiu,

O povo fica sujeito,

Às mãos que lhe feriu.

 

É investida de gatos,

Atrás de suas presas,

Fogem deles, os ratos,

Temem suas destrezas.

 

Tem sido muito desigual,

Fica, pois, difícil a labuta,

Quem não possui moral,

Usa armas ilícitas, na luta.

 

São os mesmos de outrora,

A enganação continua,

Não querem ir embora,

são os donos da rua...

 

Portanto, querido amigo!

Não vejo outra saída,

Estamos sob poder inimigo,

E uma nação dividida.

 

O mal como nunca, se levanta,

Juntando-se num único pleito,

Chama-me atenção e me espanta,

A falta de pudor e respeito.

 

O sol atrás de nuvens escuras,

Tira dos habitantes a clareza,

Favorece atitudes obscuras,

A promiscuidade e impureza.

 

Ó Sol! Tira dessas mentes doentes,

A escuridão em que todos estão,

Pois, são nossos irmãos dementes,

Por falta de amor e evolução.

 

--- meu amigo, quero lhe dizer,

O povo é que tem que mudar,

Deixar de reclamar e fazer,

O caminho certo para andar.

 

Não joguemos água em poeira,

Certamente, vai virar um lamaçal,

Ficaremos imersos na sujeira,

Num ambiente sujo, sem igual.

 

Não se tira água de onde não tem,

Não adianta querer mudar o deserto,

Mas, se elimina o mal, com o bem,

Deixando-se o errado pelo certo.

 

Não queiramos laranjas colher,

Quando só plantamos limão,

Nem água limpa para beber,

Quando poluímos todo o chão.

 

Lembremos, querido irmão!

Primeiro os nossos lares,

Não crie nada, sem razão,

Ponha tudo nos seus lugares.

 

O egoísmo é um mal horroroso,

Que nasce nos corações insanos,

Esses cegos de almas, indecorosos,

São vultos, cruéis e desumanos.

 

Não se pode muito exigir,

Quando tão pouco se dar,

Devemos, portanto, inteligír,

Que tudo começa no nosso lar.

 

João C. de Vasconcelos

 

 


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