74 - O Virus

 

Ó desprezível ser!

És tão perigoso!,

Teu infame viver,

Torna-te criminoso.

 

Vives como parasita,

Sugando o que não é teu,

Tirando o que necessitas,

Consumindo o que é meu.

 

Burla minhas defesas,

Eliminando-as brutalmente,

Entras na correnteza,

Do meu sangue, finalmente.

 

O crescer da tua vida,

É prenuncio da minha morte,

Minha vida fica partida,

Em pedaços a toda sorte.

 

Ó vírus que me assassina!

Que trunca o meu viver,

Muito triste é minha sina,

Por nada poder fazer.

 

Se soubesse, que hoje sei,

Em mim, jamais entrarias,

Tudo aquilo que teimei,

Prontamente aceitaria.

 

Meu lamento é de dor,

Meu choro é de remorso,

De uma vida sem valor,

Por abuso em excesso.

 

Vejo num grande espelho,

Minha imagem esmaecida,

Gostaria dar um conselho,

Respeite e preserve a vida.

 

Previna-se contra o impostor,

Que quer roubar sua vida,

Aja com consciência e pudor,

Assim, sua vida é protegida.

 

João C. de Vasconcelos

 


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