86 - Preso do que Tem

 

 

Ó povo empobrecido!

Por falta de saber,

Está tudo invertido,

Cego, é quem não vê.

 

Predomina o poder,

Com forças descabidas,

Ferindo todo o saber,

Da sociedade oprimida.

 

A justiça e o saber,

Atributos inseparáveis,

Seiva prima de todo ser,

Dos mundos invisíveis.

 

Mais invisíveis ficarão,

Se o meio não comporta,

Inevitável é o apagão,

Nossa energia corta.

 

É a vida numa jogada,

Que no escuro acontece,

Nas estradas malfadadas,

Que o poder estabelece.

 

Ó poder que tanto cresce!

Que usa a justiça em vão,

Leva de quem merece,

A última migalha de pão.

 

Doe lá dentro, no fundo,

Nos corações amáveis,

Ver o nosso belo mundo,

Repleto de miseráveis.

  

Ó Pai, que descompostura!

Que causa a distorção,

Construindo sepulturas,

No teu mais sagrado chão.

 

Tu que és saber Infinito,

Dono de toda criação,

Acodes os corações aflitos,

Não os deixe, sofrer em vão.

 

Tens, também, compaixão,

Dos corações endurecidos,

Marginais da evolução,

Que ferem e são feridos.

 

 Pai! És o que não se imagina,

A perfeição e o amor infinito,

Não permites pessoa indigna,

Enxergue-O por mundo finito.

 

Fazes de nossos direitos,

O porta-luz da verdade,

Conduzas todos os justos,

Ao mundo da igualdade.

 

Que prevaleça o poder,

Provindo de Ti, Senhor!

Que eleva todo ser,

Ao mundo do teu amor.

 

 

 João C. de Vasconcelos

 


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