96 - Rio

 

Tuas águas silenciosas,
Não param de correr,
Há coisas misteriosas,
Que não consigo entender.

Dias encontra-se agitado,
Tuas águas em turbulência,
Matos são arrancados,
Com tremenda violência.

Ficas muito barulhento,
Assusta toda natureza,
Os cânticos são de lamento,
Ninhos levados na correnteza.

O verde torna-se cinzento,
O dia inteiro nublado,
O barulho das águas e do vento,
Deixam todos alarmados.

Voltas aos teus dias de calma,
Tuas águas ficam serenas,
Parece que tua alma,
Beija às margens terrena.

Ficas que eras outrora,
Amigo de todos momentos,
Como o raiar da aurora,
És esperança e alento.

Rio que não pares de correr,
Que da fonte alcances o mar,
Que sejas sempre o alvorecer
E o equilíbrio deste lugar.


João C. de Vasconcelos


 

 

 


Contacto

quantumdeenergia.WEBNODE.PT

Santos, São Paulo - Brasil

E- mail py2rmm@gmail.com